O Cortiço
Sobre o livro:
O grande romance do naturalismo brasileiro apresenta um mosaico inesquecível de personagens. Um estudo -- candente e ainda atual -- sobre a vida dos menos favorecidos. Leitura obrigatória do vestibular da Fuvest.
Publicado em 1890, O cortiço é um marco da aclimatação do naturalismo em nossas letras. É também uma denúncia -- ainda muito atual e aguda -- das condições de vida das classes populares, espremidas em lugares insalubres e exploradas por patrões gananciosos. A ascensão social do português João Romão é contada com objetividade científica. Outros personagens também são examinados no microscópio de Aluísio Azevedo: Miranda, Zulmira, Bertoleza, Jerônimo. O choque da mentalidade do Velho Mundo com a exuberância do Brasil é representado pela relação entre os personagens e o meio (físico, social e geográfico) em que vivem. Um romance forte e absolutamente indispensável para qualquer leitor brasileiro.
Sobre o autor:
Nasceu em São Luís, MA, em 1857, e morreu em Buenos Aires em 1913. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 17 anos, instado por seu irmão, o dramaturgo Artur Azevedo. Estudou na Academia Imperial de Belas Artes e passou a colaborar com a imprensa, fazendo caricaturas e escrevendo poemas. Publicou Uma lágrima de mulher (1879), sucesso que lhe rendeu condições materiais para viver apenas da escrita. Influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola, seria um dos pioneiros do naturalismo na ficção brasileira. Em 1881, no auge da Campanha Abolicionista, publica O mulato, causando grande comoção. Escreveria ainda Casa de pensão, O coruja e outros romances e folhetins. Em 1895, ingressa na carreira diplomática, deixando para trás a vida literária e a publicação de livros. Representou o Brasil na Espanha, na França, no Japão, na Itália, no Paraguai e na Argentina, onde morreu às vésperas de completar 56 anos.
Detalhes da edição:
autor: Aluísio de Azevedo
editora: Penguin-Companhia
páginas: 320
comprimento: 20 cm
altura: 1,5 cm
largura: 13 cm
peso: 310 g
capa mole